domingo, 22 de maio de 2011

A Banda Mais Bonita da Cidade




Os curitibanos da A Banda Mais Bonita da Cidade viraram febre na internet desde a última quinta-feira  com uma ideia de fazer um clipe simples, bem executado e que você se identifica na hora, querendo principalmente estar nele com seus amigos, claro.

 Reuniram 16 músicos em uma casa para rodar, em plano-sequência, o vídeo da tranquila canção Oração. Durante aproximadamente seis minutos, o cantor e compositor Leo Fressato é filmado em tempo real passeando pelos cômodos da casa com um microfone. Pelo caminho, vai encontrando músicos que o acompanham com diversos instrumentos.  

O grupo de músicos de Curitiba, que já existe há dois anos, segue essa linha de músicas fofas, do bem, feita por gente bacana, bem-vestida e moderna.A Banda Mais Bonita da Cidade vai tocar no StudioSP, em São Paulo, em 7 de junho, dois dias antes do show no Sesc da Esquina, em Curitiba."Oração" é o terceiro dos clipes promocionais; os outros são "Canção Para Não Voltar" e "A Boa Pessoa"

A concepção do vídeo tem clara referência ao vídeo Nantes do grupo norte-americano Beirut, mas na opinião do blog o produto aqui realizado ficou muito mais interessante.  Como diria o site do estadão, "Oração" é uma unanimidade hype. Vale Conferir.

Fonte: site virgula e estado de SP

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sharon Jones , de carcereira a Rainha do Soul Retrô


Aos 54, Sharon Jones, a verdadeira rainha do soul retrô, tem data para estrear no Brasil. Intérprete e banda chegam ao país em momento inspirado, registrado no sofisticado quarto álbum, "I Learned the Hard Way" (2010), que levou a crítica especializada a apontá-la mais uma vez como grande voz do soul nos anos 2000 --e o The Dap-Kings como um dos grupos indies mais celebrados dos Estados Unidos. 

Tanta atenção ainda causa surpresa em Sharon Jones, que, até os 40 anos, trabalhou como carcereira em um presídio e segurança numa empresa especializada. "Nunca imaginei que um dia abriria o show do Prince, no Madison Square Garden. Para mim, foi como um fenômeno", disse a cantora à Folha de SP.

Essa virada, no entanto, se deve, em parte, a uma "mãozinha" de Amy Winehouse. Em meados dos anos 2000, a britânica e o produtor Mark Ronson bateram à porta do Daptone Records, o selo do The Dap-Kings, para conhecer seu som "underground. A banda acompanhou Amy nas gravações do disco "Back to Black", que vendeu 10 milhões de cópias e o resto da história todo mundo conhece. 

Nascida na mesma cidade de James Brown, na Georgia, Sul dos Estados Unidos, Sharon Jones cresceu ouvindo as músicas que inspiram seu trabalho hoje: funk, soul e r&b do fim dos anos 60, início de 1970. Aretha Franklin, Tina e Ike Turner, Ottis Redding e artistas das gravadoras Motown e Stax eram seus ídolos --e a tribuna das igrejas, seu palco. 

Quando começou a procurar os estúdios, descobriu que era "muito baixa, muito gorda, tinha a pele muito escura e, aos 25 anos, era também muito velha". Mas não desistiu. Além dos trabalhos "oficiais", Sharon Jones continuou cantando em festinhas ou como backing vocal. 

Foi acompanhando um grande nome do funk das antigas, o cantor Lee Fields, que ela foi descoberta pelos jovens saudosistas da black music. Estes viriam a formar o The Dap-Kings, e ela virou diva de uma cena na qual o importante é tocar exatamente como os pioneiros. "É bom que, em 2011, ouçam nossa música e digam 'uau, isso se parece com algo que Tina Turner teria feito nos anos 70'", fala. "Eram canções tão boas que ainda fazem sucesso." 

Isso não quer dizer que Sharon Jones e os Dap-Kings não tenham personalidade. "Claro que não quero ser Tina Turner", explica. "São nossas músicas. Novas composições que fazem as pessoas se lembrarem dos melhores daquela época." 

O BMW Jazz Festival marca a volta do Brasil para o circuito mundial de um dos estilos mais influêntes da história da música: o jazz. Entre os dias 10 á 12 de Junho, a cidade de São Paulo receberá a primeira edição desta coletânea de shows, que acontecerá no Auditório Ibirapuera e  nos dias 13 e 14 de junho no Oi Casa Grande no Rio.

Entre as atrações estão os saxofonistas Wayne Shorter, Joshua Redman e Billy Harper, a cantora Sharon Jones, mais nova diva da black music americana, o compositor e baixista norte-americano Marcus Miller, Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz, principal representante da música brasileira no line-up do festival, que mistura jazz e ritmos afro-brasileiros, em formato de big band, a Funk Off Brass Band, banda marcial italiana de sopro e percussão, o grupo Madison Bumblebees of Winnsboro, diretamente da Carolina do Sul, o contrabaixista Renaud Garcia-Fons e o pianista norueguês Tord Gustavsen.


Fonte: folha online


terça-feira, 17 de maio de 2011

O Casal



Vinícius de Moraes era um visionário quando disse " as feias que me desculpem, mas beleza é fundamental". Vendo o Casal Brad e Angelina no Festival de Cinema de Cannes, não dá pra ter dúvidas. Vão ser bonitos assim lá na Dinamarca !



Fonte: site bleu cerise

Bill Cunninghan - o fotógrafo que ditou moda


Bem antes dos badalados sites trazerem à tona o olhar sobre a moda de rua e que se  tornaram referências para quem acompanha o street style,Bill Cunningham já clicava grandes personalidades da moda e desconhecidos com visuais interessantes que caminham pelas ruas de Nova York para a coluna “On the Street”, que assina desde o fim da década de 70 para o "The New York Times". O fotógrafo, precursor de um movimento popularizado pela internet, ganhou um  documentário “ Bill Cunninghan New York” para contar sua trajetória e a importância do seu trabalho na moda americana.

Dirigido por Richard Press, seu colega de trabalho no NYT, o filme mostra o senhor de 81 anos circulando de bicicleta pela cidade de Nova York para registrar pessoas, looks, belezas, estranhamentos e as mudanças de comportamento da grande metrópole com um olhar atualizado sobre a juventude e a moda – tanto das ruas quanto de si próprio.

Depoimentos de editoras de moda, jornalistas e personalidades, como Iris Apfel, a italiana Anna de Piagi e Anna Wintour ilustram a importância de Bill na moda. “Todas nós já nos vestimos para ele”, conta a poderosa editora da "Vogue" América.
 
 
Bill Cunningham mudou-se para Nova York em 1948, quando tinha apenas 20 anos e havia acabado de deixar a Universidade de Harvard. Depois de tentar trabalhar em publicidade, decidiu abrir um negócio próprio, a pequena fábrica de chapéus “Willian J.”. Depois de ficar um pouco ausente por ter sido convocado pelo exército dos Estados Unidos, o rapaz retornou para a cidade e começou a escrever para o jornal “Chicago Tribune”. Durante anos, Cunningham contribuiu significativamente para o jornalismo de moda, apresentando ao público americano personalidades como Jean Paul Gaultier e Azzedine Alaia. Ele iniciou o seu trabalho como fotógrafo pelas ruas de Nova York enquanto trabalhou para o jornal, assinando a coluna “Women’s Wear Daily”.

Após ter fotografado Greta Garbo, Cunningham publicou a sua primeira série de fotografias na revista “Times” em 1948, série que desde então passou a ser regular. O editor da publicação, Arthur Gelb, considera estas fotografias um momento decisivo, já que marca a utilização de imagens de pessoas conhecidas sem pedir-lhes permissão. Desde então, a figura doce e simpática que consegue se diluir na multidão vem pedalando pelas ruas de Nova York à procura de algo que o encante.


Acho que a frase dele diz tudo sobre a moda : : “O show da moda está, definitivamente, nas ruas. Sempre esteve e sempre estará”.

 
Fonte: colhercultural.com.br e glamurama.com.br